Não obstante o espírito festivo que a época carnavalesca inspira, não posso deixar de fazer de velho do restelo e vir aqui denunciar o flagelo que a mesma representa para rapazes de tenra idade. Venho pois falar da tirania materna que se serve desta época para efeminar os jovens petizes trajando-os de palhacinhos, ursinhos, princepezinhos, e mais uns quantos "inhos".
É preciso coragem para dizer isto, mas confesso que eu próprio fui vítima deste flagelo. Lembro-me com revolta da minha mãe me ter mascarado de um embaraçoso "coelhinho". Imaginem o confrangedor que é estar mascarado de coelhinho ou de outro "inho" qualquer, enquanto que os nossos coleguinhas estão mascarados de super-heróis. "Ah, tá tão querido" dizem elas, esquecem-se é que o facto de estar querido ou não, pouco interessa quando toca a ter de rivalizar com o super-homem. A não ser que o coelho cague pedras de kriptonyte, o que me parece pouco verosímel mesmo quando se trata de brincadeiras de crianças.
Posso dizer, todavia, que em anos vindouros me vinguei mascarando-me de personagens como o D'Artagnan, Robin dos Bosques, Cowboy e Índio. Ainda assim ninguém me tira da cabeça que a personagem de índio não foi mais do que uma forma subtil de a minha mãe me pôr a usar uma farta cabeleira com plumas coloridas.
Sem mais assunto,
Saudações carnavalescas para todos
É preciso coragem para dizer isto, mas confesso que eu próprio fui vítima deste flagelo. Lembro-me com revolta da minha mãe me ter mascarado de um embaraçoso "coelhinho". Imaginem o confrangedor que é estar mascarado de coelhinho ou de outro "inho" qualquer, enquanto que os nossos coleguinhas estão mascarados de super-heróis. "Ah, tá tão querido" dizem elas, esquecem-se é que o facto de estar querido ou não, pouco interessa quando toca a ter de rivalizar com o super-homem. A não ser que o coelho cague pedras de kriptonyte, o que me parece pouco verosímel mesmo quando se trata de brincadeiras de crianças.
Posso dizer, todavia, que em anos vindouros me vinguei mascarando-me de personagens como o D'Artagnan, Robin dos Bosques, Cowboy e Índio. Ainda assim ninguém me tira da cabeça que a personagem de índio não foi mais do que uma forma subtil de a minha mãe me pôr a usar uma farta cabeleira com plumas coloridas.
Sem mais assunto,
Saudações carnavalescas para todos
4 comentários:
Yup...está visto que o Carnaval revela o gay que está dentro de certas e determinadas pessoas :P LOL!
Abraços másculos!
Venho por este meio expressar a minha revolta! Já não se fazem miúdos como antigamente! Onde estão os balões de água, as bombas de mau cheiro e os estalinhos? Onde param os ovos podres e a pasta de dentes? Este Carnaval não vi nenhum diabrete a arreliar velhinhas nem condutores de autocarro com medo de abrir as portas a crianças de balões na mão! Simplesmente porque não há crianças com balões na mão! Vi uma tímida tartaruga ninja e uma branca de neve! E foi isto! Os miúdos estão a virar paneleiros! É o que dá quando o desenho animado do momento é 1 esquilo amarelo cujo único poder é dar choques eléctricos com um nome que mal pronunciado dá PIXAKU! Há quantos anos não se vê por esses recreios uma boa dose de pancaria? PORRADA é o que todos precisamos! MUITA E BOA PORRADA!!!!!
O Luis Martins tem toda a razao, pois fiz parte dessa juventude com a mania que era rebelde, onde andam os putos hoje? A visualizar morangos com açucar?
Ai ai esta juventude....
Quanto aos fatos todos nós passamos por essa fasse da humilhaçao e da temerosa frase "Ai que querido".
Quando eramos putos detestavamos a frase agora andamos a procura de alguem que nos diga isso com amor :P
Eu infelizmene nunca tive a hipotese de me vingar, pois mascarava-me sempre de figuras ridiculas da historia, onde era sempre gozado pela escola inteira e arredores...
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